Epilepsia

Epilepsia é a patologia que engloba os indivíduos que apresentam crises epilépticas recorrentes, que incluem desde convulsões a episódios breves de alterações de consciência. Aproximadamente 1% da população é portadora de alguma síndrome epiléptica. 


São muitos os tipo de crises epilépticas, alguns de difícil reconhecimento pelos familiares. O diagnóstico algumas vezes é complexo, com difícil diferenciação com patologias cardíacas ou psiquiátricas.


O diagnóstico do tipo e origem da epilepsia é essencial, pois define o tratamento. A escolha da melhor medicação depende do diagnóstico preciso. Muitas vezes, se uma epilepsia generalizada for tratada como epilepsia focal, a resposta ao tratamento pode não ser efetiva e até pode ocorrer piora em alguns casos.


A investigação da epilepsia deve acontecer através de avaliação clínica neurológica, com descrição precisa das possíveis crises epilépticas pelo paciente e familiares, e exames específicos, como eletroencefalograma e exames de imagem.


O eletroencefalograma auxilia no diagnóstico de epilepsia e define o tipo de epilepsia, inclusive sendo essencial no diagnóstico de algumas síndromes epilépticas, o que pode definir o prognóstico de um paciente. 


Atualmente existem diversas medicações efetivas no tratamento da epilepsia. Além da escolha da medicação baseada no diagnóstico é muito importante a prescrição a partir de possíveis efeitos adversos a curto e longo prazo. A efetividade da medicação depende muito do seu uso regular e, se ocorrer alguma crise epiléptica em um momento de uso irregular da medicação, o paciente nunca deve omitir essa informação para seu médico. Alguns tratamentos alternativos podem ser indicados para alguns casos, mediante o diagnóstico e evolução. 


A maioria dos pacientes apresenta controle adequado das crises. O tratamento depende de um seguimento regular com o neurologista, para adequação da dose da medicação a partir do controle das crises e efeitos adversos.